A palavra Ergonomia deriva do grego “Ergon” (que significa trabalho) e “nomos” (que significa normas, regras e leis), ou seja, a Ergonomia compreende a relação das normas para o trabalho. A Ergonomia está relacionada com a adaptação do trabalho aos aspectos relacionados ao espaço de trabalho, tais como: mobiliários, assentos, iluminação, climatização, aspectos organizacionais, layouts, entre outros.
Porém, um dos principais conceitos da Ergonomia está relacionado com a adaptação do trabalho as necessidades das pessoas. Portanto, olhar para as pessoas e suas necessidades físicas, cognitivas e emocionais é uma das principais contribuições dessa ciência multidisciplinar, focada na interface do homem com o seu ambiente de trabalho.
Um pouco de história
O pesquisador polonês Wojciech Jastrzebowski, foi um dos precursores dos conceitos de Ergonomia, que datam do ano de 1857, mas foi principalmente após a II Guerra Mundial, que os conceitos de Ergonomia auxiliaram na melhoria das condições de trabalho. Em 1959, foi fundada a “International Ergonomics Association” (IEA), definida como a Associação Internacional de Ergonomia. Já em 1983, foi fundada a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO).
A ABERGO apresenta um Programa de Certificação de Ergonomistas reconhecido internacionalmente pela IEA, tornando assim, o Ergonomista Brasileiro, certificado e reconhecido internacionalmente. Desde 2018, é o primeiro Sistema Latino Americano a ter este endosso Internacional, estando ao lado de outros quatro sistemas de Acreditação de Ergonomistas endossados pela IEA: o BCPE dos Estados Unidos da América do Norte, o CREE da Comunidade Européia, o da Japanese Ergonomics Society, e o da New Zeland Ergonomics Society.
Ergonomia e Saúde
A Ergonomia é uma ciência multidisciplinar relacionada com saúde, bem-estar e qualidade de vida. Deste modo, os produtos e ambientes que são concebidos com Ergonomia, buscam atender as necessidades dos usuários, gerando mais saúde, produtividade e o aumento da satisfação das pessoas em suas atividades.
Portanto, priorizar ambientes dinâmicos e produtos com opções de regulagens intuitivas, revestimentos e características associadas à durabilidade e resistência, são primordiais no ambiente de trabalho. Os ambientes e produtos que não consideram a Ergonomia podem atuar como agentes de desconforto, de dores e de baixa produtividade. Assim, é necessário analisar os aspectos relacionados à Ergonomia, pois a sua ausência, pode gerar danos permanentes.
Fonte: https://www.cavaletti.com.br/ergonomia/